segunda-feira, 6 de julho de 2009

REGISTRANDO

Quem imaginaria a alguns anos atrás que a internet mudaria a forma das pessoas se aproximarem? Ninguém... nem eu.
A internet quando usada com inteligência é um ótimo instrumento de formação das relações sociais.
Prova disto, é o registro abaixo. Antes amigos "virtuais", agora amigos reais.
Da direita para esquerda: Augusto Frutuoso, André Rocha, Wilson Hebert.


FLAMENGO 2 X 1 VITÓRIA


O Flamengo iniciou a partida no Engenhão um tanto nervoso. Talvez pela provável saída de Ibson, ou pelas polêmicas que insistem em rondar a gávea no caso Adriano.

O Vitória mostrou-se um time muito bem ajustado no 3-3-3-1 de Carpegiani e rápido nos contra golpes, expondo um certo desencontro da zaga rubro-negra. O resultado da partida pareceu-me justo em razão de um time que jogou na sua casa e com o apoio da sua torcida.


Devido a falta de tempo melhor comenta André Rocha: http://blogs.abril.com.br/futebolearte


Notas de uma noite no Engenhão

- Como é bonito e moderno o Estádio João Havelange! Melhorando o acesso de carro, a setorização, a limpeza e as opções de alimentação, ficará nota dez para 2014;
- O trabalho de Carpegiani no Vitória é bom. Ajeitadinho em um 3-3-3-1 com a entrada de Elkeson pela esquerda, a equipe só precisa de uma melhor cobertura de Vanderson e Wallace pela direita, já que Apodi está jogando de meia, e não ala pela direita. O gol de Juan foi sintomático. Ainda assim, se tivesse voltado para Salvador com um empate não seria nada absurdo;
- As vaias a Juan são até justas, mas inoportunas. A rigor, o ala só fez o gol penetrando na cratera que existe no lado direito da defesa baiana. No mais, errou a maioria das jogadas que tentou e ainda facilitou o trabalho de Apodi, principalmente no gol de cabeça de Roger. No entanto, os apupos sistemáticos pouco acrescentam ao time e ao próprio rendimento do camisa seis, que acabou substituído...e vaiado;
- A saída de Toró para a entrada de Everton atrapalhou demais o Fla. Para que o inócuo substituto jogasse mais à frente, Kléberson teve que recuar e colar em Leandro Domingues e Ibson armar a equipe mais atrás. O meio-campo ficou mais frágil na marcação e perdeu criatividade. As deficiências acabaram superadas pela luta e entrega dos jogadores, mas escancarou também as limitações do elenco;
- Claro e cristalino: se não treinar forte durante a semana, Adriano não rende. O atacante até marcou um gol mal anulado pela arbitragem de Nielson Nogueira, apesar da atenuante da enorme dificuldade na interpretação do lance – este que escreve estava na mesma linha do auxiliar e, na hora, também achou impedimento -, mas para o futebol que o Imperador pode e deve apresentar, o camisa nove que quer a 10 de Zico ficou devendo;
- Foi compreensível a emoção e o nervosismo de Ibson na partida. Provavelmente foi a sua despedida do clube que tanto ama, seu futuro permanece incerto e o próprio andamento do jogo, com adversário complicado e troca de função tática, contribuiu para que sua atuação não fosse tão boa. Na cobrança do pênalti sobre Zé Roberto, Viáfara se adiantou e defendeu. No rebote, Léo Moura acertou o travessão e o Fla murchou. Sorte que Vanderson foi expulso e esfriou a reação dos visitantes. O camisa 7 e principal jogador rubro-negro há dois anos não merecia sair do clube como responsável por um resultado negativo;
- Apesar do resultado, o futuro parece menos nebuloso para o arrumado Vitória do que para o Flamengo, que irá desfigurado ao Morumbi encarar o atual tricampeão e precisa pensar rápido em reforços e numa nova forma de jogar sem Ibson para se manter na briga pelo G-4.